Esqueçam A Letter Home, 35º álbum de Neil Young. Por que? Pois ele ainda permanece lançando álbuns de inéditas sensacionais (o Psychedelic Pill de 2012 é prova disso) e aqui ele caiu no canto da sereia do Jack White pra fazer um disco de covers, lo-fi. E ficou chato.
Jack White é louvável, um baita músico que o chamou no projeto, colaborou e o lançou. Mas essa ideia em soar "descolado", como se estivesse gravando em uma fita k-7 ou mesmo vinil é patética, por mais que os "puristas" aplaudem, pois não dá pra ouvir claramente as canções e pouco consegue acrescentar ao que já eram.
Ao final, soa como um bootleg. Regravando de forma tosca Dylan, Willie Nelson, Springsteeen e outros nomes clássicos da música americana, A Letter Home soa como uma homenagem de catálogo de alguém que precisava regravar seus ídolos/amigos e os fez por obrigação. Uma pena.
É despojado, é tosco, porém é verdadeiro. Recomendo apenas aos devotos fãs de Neil Young. Ninguém mais. Mas o canadense possui um saldo gigantesco, tá mais do que perdoado.
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